História
A perspectiva nasceu na Europa por volta do Século XV, na Itália, quando os grandes mestres do Renascimento descobriram e aplicaram suas leis, determinando assim as formas e a linguagem da pintura universal durante mais de três séculos .
Essas leis se atribuem ao escultor e arquiteto Florentino Brunelleschi, morto em 1446. Logo, o escultor Ghilberti e Donatello e o pintor Masaccio, propagaram as novas leis que foram adotadas por todos.
Com o uso da câmara escura, se descobriram os métodos básicos da composição em perspectiva. Leo Batista Alberti, arquiteto italiano, formulou em 1443 a primeira teoria da perspectiva em seu``Tratado de Pintura``, publicado em 1511. Segundo Alberti, o artista desenha em um plano perpendicular ao cone visual que é o olho do espectador e sua base, o objeto ou os objetos a representar.
Ponto de fuga
No final do século XV, Alberti comprovou que, nas condições enunciadas, as retas paralelas pareciam convergir. A distancia que separa as retas paralelas é constante; sem dúvida, a medida que estão do espectador, a separação parece diminuir progressivamente até estar reduzida a um ponto. As retas parecem juntar-se à medida que distanciam do espectador e se aproxima do infinito.
Vejamos algumas indicações simples para entender essa idéia de ponto de fuga:
Quanto mais afastado se encontra um objeto, menor nos parece.
Todas as linhas paralelas que se encontram a nossa frente, perpendiculares a nossa linha de vista, mantém-se paralelas.
Todas as linhas horizontais, paralelas, que se afastam de nós, parecem convergir no nível do olhar, num mesmo ponto de fuga colocado no horizonte. As linhas que se encontram acima do nível do nosso olho parecem descer para esse ponto; as linhas que que se encontram abaixo desse nível parecem subir.
Quanto maior e mais próximo de nós se encontra um objeto, maior nos parece. Uma caixa de fósforos próxima de nós parecerá maior e mais distorcida do que uma casa distante, e se desenharmos um edifício observado através de uma janela, esta parecerá maior e mais distorcida que o próprio edifício.
Se um dos lados de um objeto se encontra a nossa frente, perpendicular a nossa linha de vista, bastará um ponto de fuga para o desenho, mas se a parte dele que se encontra mais próxima de nós é uma aresta: já serão necessários dois pontos de fuga. Pode-se utilizar até três pontos de fuga, numa situação em que o nosso olhar se encontra bastante acima do objeto.
Ex. desenho com um ponto de fuga - A figura mostra como todas as linhas paralelas se dirigem para o mesmo ponto de fuga que está no nível de nossos olhos, na linha do horizonte.
Ex: desenho com 2 pontos de fuga
O desenho ilustra a perspectiva com dois pontos de fuga que foram obtidos estabelecendo o centro da figura que é exatamente a nossa posição.
Leitura Complementar
Arte é interpretação do mundo: arte antiga, arte contemporânea, artesanato, arte popular, arte figurativa, arte abstrata.
A arte é um dos meios pelos quais o ser hiumano atribui sentido a realidade que o cerca.
Arte Figurativa - é aquela que retrata a figura de um lugar, objeto ou pessoas de forma que possa ser identificado, reconhecido. Abrange desde a figuração realista ( parecida com o real) até a estilizada ( sem traços individualizados).
Arte Abstrata – é aquela que utiliza somente de formas, cores ou superfícies, sem retratar nenhuma figura. Pode ser geométrica quando utiliza formas geométricas ou informais..
Arte Moderna – Produzida a partir da última metade do século XIX, e que deixou em segundo plano o assunto da obra para preocupar-se com as questões da forma e da linguagem artística.
Arte Contemporânea – Dentro da periodização da história da arte, designa a produção artística dos últimos trinta, quarenta anos, compreendendo uma pluralidade de manifestações dentro das mais diversas correntes estéticas.
Vanguarda – Constituída por aqueles que estão à frente de seu tempo, que fazem experimentações com linguagens artísticas.
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